E se Neymar não tivesse sorte?

Os seguros existem para nos proteger nas mais variadas situações. Durante a Copa do Mundo de 2014, as pernas do português Cristiano Ronaldo, escolhido pela Fifa como o melhor jogador do mundo seis vezes, estavam protegidas por um valor milionário. O contrato de seguro feito pelo então clube do jogador, Real Madrid, estipulava um valor de 103 milhões de euros em caso de lesão grave, o equivalente na época a cerca de R$449 milhões.

A outra estrela da Copa do Mundo, o argentino Lionel Messi, fez um seguro para o evento um pouco mais singelo. O Barcelona fez uma apólice de 51 milhões de euros para proteger o camisa 10 do clube durante a Copa do Mundo. Entretanto, o clube já tinha uma proteção pessoal para o jogador com duas seguradoras que, juntas, chegavam a 550 milhões de euros.

Ou seja, os clubes e os atletas estavam protegidos financeiramente se os jogadores sofressem alguma lesão ou acidente durante um dos maiores eventos esportivos do mundo. Por outro lado, o Brasil fez uma proteção com valores muito abaixo para os jogadores. A CBF tinha contrato com uma seguradora que garantia direito a coberturas para cerca de 12 mil atletas profissionais com contratos ativos na entidade. A apólice contratada garantia ao beneficiário cobertura por morte por qualquer causa, invalidez por acidente ou funcional por doença.

As coberturas feitas pela CBF para os atletas brasileiros foram calculadas conforme o salário do jogador multiplicado por 12 vezes. No entanto, o valor máximo era de R$ 1,2 milhão, muito abaixo do que Neymar, estrela da seleção brasileira, valia na época. Vale lembrar que o atleta brasileiro sofreu uma lesão durante a Copa do Mundo de 2014 que quase o deixou imobilizado.

Foram dois centímetros que impediram que a carreira dele no futebol acabasse. E o valor do seguro da CBF não pagaria nem 10% do atual salário do jogador, que gira em torno dos R$ 18 milhões mensais no PSG. Já imaginou o que aconteceria se aquela joelhada que Neymar levou nas quartas de final da Copa do Mundo tivessem o deixado sem os movimentos da perna?

Foi por pura sorte que o camisa 10 da seleção não encerrou sua carreira aos 22 anos, e se isso tivesse acontecido, ele estaria desamparado financeiramente, afinal, durante toda a vida ele se dedicou exclusivamente ao futebol e o seguro da CBF não seria o suficiente para ele.

E você? Já tem uma proteção adequada ou vai contar com a sorte?

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